O que é o Bullying?
Os pais e as mães têm um papel muito importante na prevenção e resposta ao bullying homofóbico ou transfóbico.
O bullying homofóbico e transfóbico não afeta só jovens lésbicas, gays, bissexuais ou transgéneros (LGBT). Qualquer pessoa que seja percecionada como diferente pode tornar-se vítima de bullying homofóbico ou transfóbico. Como qualquer outra forma de bullying, o bullying homofóbico ou transfóbico pode ser angustiante para o/a jovem e pode afetar sua confiança e autoestima. Tente reconhecer os sinais que avisam que o seu filho ou a sua filha está a ser vítima de bullying. Algumas características das vítimas de bullying: - Baixa autoestima e falta de confiança; - Problemas de relacionamento com as outras pessoas; - Ansiedade; - Desmotivação e vontade de faltar às aulas; - Desempenho escolar fraco; - Depressão; - Vontade de estar sozinho/a; - Em algumas situações, o bullying pode levar ao suicídio; Uma das coisas mais importantes que pode fazer, enquanto pai ou mãe, é ouvir e compreender o seu filho ou a sua filha. Muitos e muitas jovens têm dificuldade em falar sobre o facto de estarem a ser vítimas de bullying homofóbico ou transfóbico. É muito importante que, enquanto pai ou mãe, dê ao seu filho ou à sua filha tempo e espaço para conversar consigo sobre estas questões. Não assuma que o seu filho ou a sua filha é homossexual, bissexual ou transgénero só porque está a ser vítima de bullying homofóbico ou transfóbico. Igualmente, certifique-se de que o seu filho ou a sua filha sabe que você o/a respeita e apoia, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género. Fonte: http://www.dislikebullyinghomofobico.pt |
O que é o bullying?
Os quatro tipos de bullying homofóbico e transfóbico mais comuns são:
Bullying físico – pode incluir gestos obscenos, agressões físicas, perseguição ou ameaçar alguém com danos físicos; destruir ou roubar pertences; assédio sexual. Cyberbullying – tipo de bullying que utiliza a Internet, mensagens instantâneas de telemóveis para intimidar, rebaixar, espalhar boatos, ameaçar ou excluir alguém por causa da sua real ou percecionada orientação sexual ou identidade de género. O Bullying homofóbico e transfóbico e a Lei Nacional A proibição de discriminação com fundamento na orientação sexual encontra, desde 2004 (Lei Constitucional n.º 1/2004, de 24 de julho), assento constitucional expresso no n.º 2 do Artigo 13º da Constituição da República Portuguesa. O Código Penal Português, alterado em setembro de 2007 e, mais recentemente, em fevereiro de 2013, criminaliza, sob «Discriminação Racial, religiosa e sexual»( Artigo 240º), o chamado discurso do ódio, interditando a fundação de associação ou organização ou o desenvolvimento de atividades com o fim de incitar a discriminação ou ódio de alguém ou um grupo com base no sexo, orientação sexual ou identidade de género, bem como a participação nessas atividades ou o apoio, inclusive financeiro, a tais associações. Além disso, as motivações homofóbicas são relevantes pelo menos em três outros crimes: homicídio, agressão e ofensa Fonte: http://www.dislikebullyinghomofobico.pt/ Fala com alguém em quem confies ou com quem te sintas seguro/a.
Pode ser uma pessoa adulta da tua confiança ou com um(a) amigo/a, que sabes que respeita a tua confidencialidade. Pode ser um professor ou uma professora, o teu pai ou a tua mãe, uma organização de defesa dos direitos das pessoas LGBT, ou outra pessoa com quem estejas à vontade para falar. Lembra-te, não tens que sofrer em silêncio. Tenta registar todos os incidentes de bullying. Mantém um registo sobre o incidente, incluindo a data, testemunhas, hora, local e o que foi dito ou feito. É a tua prova. A polícia ou as autoridades da escola podem usar essas informações para te ajudar e proteger de outras agressões. Mantém a calma. É compreensível sentires-te irritado/a, incomodado/a, com medo, envergonhado/a ou desesperado/a, quando és vítima de bullying homofóbico. Não tens que revelar a tua orientação sexual ou identidade de género para pedir ajuda. Lembra-te, não tens culpa de seres vítima de bullying. Independentemente da tua orientação sexual ou identidade de género, deves ser capaz de te expressar e de te sentir bem contigo mesmo, sem medo da violência ou do preconceito. Fonte: http://www.dislikebullyinghomofobico.pt |